
Diário de viagem: Sexto dia. “Com passeio a Burano, Murano e Torcello agendado, acordamos bem cedinho no hotel em Veneza pra deixar as malas arrumadas antes de iniciar o dia. Mais empolgada impossível! Com a temperatura quase em 11 graus meus dedos estavam quase congelados, mas meu sangue fervia de emoção. Esta cidade inspira a qualquer um, romântica, nostálgica, consumindo cultura pelos poros, estava apaixonada pela ideia de desbravar os canais mais famosos do mundo. Estava tudo perfeito...”

Dividindo a imagem da cidade podemos separar em cinco grandes tipos: caminhos, limites, bairros, pontos nodais e marcos. Difícil foi escolher as fotos mais legais, porque toda caminhada viajando tem detalhes e visões próprias da cidade.

Definindo ...Caminhos
“São canais ao longo dos quais o observador costumeiramente, ocasionalmente, ou potencialmente se move. Podem ser ruas, calçadas, linhas de trânsito, canais, estradas-de-ferro”.

Acima - Rua de acesso ao centro de Heraclion, na ilha de Creta, na Grécia. Fantástico descobrir o quão cosmopolita essa terra se tornou!
- Abaixo - Uma das mais de cem ruas internas do Gran Bazar em Istambul / Turquia. Literalmente me perdi por ali.

Voltando a Itália, abaixo, uma característica bastante marcante das ruas de Roma, com calçadas bem pequenas e tipologia de 3 a 4 pavimentos.

Os caminhos foram considerados como os principais elementos estruturadores da percepção ambiental para a maioria das pessoas entrevistadas por Lynch. Pelo fato de as pessoas perceberem a cidade enquanto se deslocam pelos caminhos, estes não apenas estruturam a sua experiência, mas também estruturam os outros elementos da imagem da cidade.
No próximo post teremos OCUPAÇÃO URBANA, com LIMITES.
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Texto e imagens de Ellen Romanelli
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